Hannibal o papel preferido de Zé pedágio
Saiu na Folha Online:
As estradas de acesso ao litoral norte -entre elas, Mogi-Bertioga, Tamoios e Oswaldo Cruz- deverão ter pedágio até o ano que vem.
O governo de São Paulo planeja a concessão dessas rodovias, num único lote, incluindo os contornos de Caraguatatuba e São Sebastião, à iniciativa privada. Também deve ser incluído trecho de acesso a Campos do Jordão.
Cálculos do governo mostram que a arrecadação do pedágio não seria suficiente para cobrir as despesas com as obras. Também por isso, diferentemente dos outros casos de concessão, os consórcios não deverão pagar ao governo pela exploração do lote. “Temos que fazer com que o modelo seja atraente”, afirmou o Governos de São Paulo.
Além de privatizar o pedágio e justificar o apelido, Zé Pedágio vai ajoelhar-se diante das “privatizadoras”.Ele vai montar um negócio que seja tão “atraente” que as empresas cobrem o pedágio, não dupliquem a estrada e usuários ainda terão que votar nos tucanos.
E o governo do estado é que vai pegar grana dos votam nos tucanos (e dos que também não votam!) e duplicar a estrada para que as empresas privadas possam ganhar mais.
É o modelo clássico de “jestão” tucana.
Como me disse um político mineiro, se fosse (porque não será) presidente, Zé Pedágio venderia o Bolsa Família à Wal-Mart.
Zé Pedágio inscreve-se no panteão onde estão os heróis da privatização latino-americana: Salinas, Fujimori, Menem e o Farol de Alexandria.
Os três primeiros têm alguns problemas com a Lei.
Paulo Henrique Amorim
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