Saiu na pág. A4 da Folha:
“Juiz transforma Protógenes em réu por vazar Satiagraha – Juiz pede que Paulo Lacerda, ex-diretor da Abin, seja incluído em processo… Entre outras evidências de vazamentos, (Ali) Mazloum cita … ‘centenas’ de telefonemas entre Protógenes e jornalistas … (entre eles) o empresário Luis Roberto Demarco e o jornalista Paulo Henrique Amorim…”
O juiz não informa que número de telefone da minha empresa dialoga com o ínclito delegado.
Apesar disso, o juiz convoca a Polícia Federal a investigar a troca de ligações suspeitas.
O juiz pode ficar tranquilo.
A Polícia Federal do Presidente Lula não precisa gastar tempo com isso.
Poderia dedicá-lo a localizar o áudio do grampo sem áudio do Supremo Presidente do Supremo; ou a decifrar os HDs e pen-drives de Daniel Mendes, digo Dantas.
Eu confesso: eu uso os telefones da minha empresa e ligo para o delegado Protógenes.
Telefono também para o delegado Paulo Lacerda.
Para o Juiz Fausto De Sanctis.
Para os Procuradores De Grandis e Anamara Osório.
Para a Juiza Márcia Cunha.
Para o Mino Carta. Sergio Lirio, e Leandro Fortes, da Carta Capital.
Para Rubens Glasberg e o Samuel Possebon, da Teletime.
Para Luís Nassif.
Para o Luiz Roberto Demarco.
Os acima citados são vítimas de implacável cerco político e/ou judicial do passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.
Eu jamais telefonei para o Juiz Ali Mazloum.
(*) O juiz federal Ali Mazloum é aquele que, graças a voto de Gilmar Mendes, foi excluído de ação penal por formação de quadrilha, na “Operação Anaconda” da Polícia Federal, a despeito da oposição do Ministério Público.
Em tempo 1: Encaminharei ao Ministro da Justiça do Governo Lula, a quem se subordina a Polícia Federal (ou será ao Supremo Presidente do Supremo ?) a seguinte pergunta: “com essa pífia denúncia do Juiz Mazloum, a PF do Governo Lula investigaria a quem o jornalista Franklin Martins telefonava quando trabalhava na Globo ?”
Em tempo 2: Encaminharei tradução deste post a seleto conjunto de organizações internacionais de proteção a jornalistas ameaçados em sociedades não ou sub-democráticas.
Paulo Henrique Amorim
---
Nenhum comentário:
Postar um comentário