Deu no Estadão: Presidente é chamado de “estrela” na Casa
O presidente do STF Gilmar Mendes, falhou no teste de líder político do Poder Judiciário.
O bate-boca na sessão de anteontem com o ministro Joaquim Barbosa foi o mais grave exemplo da insatisfação que reverberava nos bastidores do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Truculento”, “estrela”, “exibido”, “grosseiro”, “pop star” e “brucutu” são alguns dos adjetivos que alguns ministros e integrantes do CNJ usam para se referir a Gilmar Mendes.
No STF, a reclamação principal é de que o presidente avocou para si uma posição de líder intelectual e político num tribunal em que os ministros são iguais. Resumiu um ministro: Mendes age como presidencialista numa Casa que é parlamentarista. Nessa postura de liderança, avaliam alguns ministros, ele acabou por abrir diversas frentes de confronto, rivalizou com os demais Poderes e deixou o tribunal suscetível a críticas de todos os lados. Leia mais »
Comentário de Luís Nassif
A resistência da mídia em manter os olhos fechados a essa postura horrorosa de Gilmar Mendes cobrou um preço altíssimo, no descrédito dos jornalões. Já escrevi algumas vezes que jamais vi um divórcio igual entre a linha dos jornais e o pensamento do leitor.
Agora, trata-se de repor os fatos, deixar de sonegar as informações e lamber as feridas.
Se tem uma regra infalível no papel da mídia dos últimos anos é que todas as vezes que embarcou nos factóides, nas invenções, nas criações da Veja se estrepou.
A última “criatura” de Veja é um fanfarrão que provocou o maior desgaste na história da Justiça brasileira de que tenho notícia.
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