segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Globo j'a entoa a marcha funebre de Dilma

Matar os dois é o que o Globo faz todo dia

Saiu no Globo, primeira página:

“PT sem alternativa a Dilma – Será difícil ao partido escolher outro nome para 2010.”
Na pág. 2, o especialista em neoplasias Ricardo Noblat (que vai entrar para a História como aquele que chamou Gilmar Mendes de Gilmar Dantas) considera que, “tecnicamente, alguém só pode ser curado de um câncer depois de passar cinco anos sem apresentar nenhum sintoma dele”.
Ou seja, Dilma estará com câncer depois que Noblat e o PiG elegerem Zé Pedágio. No domingo, a manchete do Globo foi: “Câncer e tratamento longo abalam candidatura Dilma.”

Os brasileiros que gostariam que o Brasil fosse uma democracia esperam que a Ministra Dilma Rousseff, depois de derrotar Zé Pedágio no primeiro turno, se lembre da omissão imperdoável do Presidente que tem medo – não ter enfrentado o PiG (*).
O presidente que tem medo achou, primeiro, que ia “charmar” a Globo.Depois, que o PiG ia se desmoralizar por si próprio.
E terceiro, que o seu carisma passaria por cima de tudo o que o PiG fizesse.
Errou uma, duas e três vezes.
Uma sociedade democrática não pode conviver com a hegemonia – decadente, mas ainda viva – que o PiG tem no Brasil.
Tomara que a Presidente Dilma Rousseff se lembre do que o Globo fez com ela nessa hora difícil, que ninguém que teve câncer provavelmente esquece.
E faça como Hugo Chávez, que mantém na Venezuela um regime de mais liberdade de expressão do que existe no Brasil.
Faça como os presidentes Néstor e Cristina Kirchner na Argentina, que deram ao PiG o tratamento que ele merece.
Ou como Roberto Requião, no Paraná, que deu aumento ao funcionário público com o dinheiro que deixou de usar em publicidade na Globo e seus representantes regionais.

Paulo Henrique Amorim
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