segunda-feira, 13 de abril de 2009

A LUTA DE EVO

O presidente da Bolívia, Evo Morales, está em greve de fome para exigir que o congresso nacional do seu país aprove a mudanças na legislação eleitoral, convocando eleições gerais para 6 de dezembro. Líderes de movimentos sociais ligados ao presidente também vão aderir ao jejum.
O problema é que a nova Constituição da Bolívia, promulgada em fevereiro deste ano, determinou a aprovação do de nova lei eleitoral em 2 meses (prazo encerrado hoje) que possibilita a convocação das tais eleições gerais.
Morales tem maioria na Câmara dos Deputados, mas perde no Senado. E os parlamentares da oposição sabem que serão massacrados no caso de haver mesmo as eleições gerais, ficando o atual presidente com maioria absoluta nas duas casas, além de renovar seu mandato até 2015.
Aí está o impasse.
Ao invés de recorrer à Justiça, o MAS (Movimento ao Socialismo) partido do presidente, ameaça renunciar em massa a suas vagas no congresso caso a oposição se negue a um acordo.
A renúncia coletiva, junto com o apelo popular do presidente, pode levar até mesmo ao fechamento do parlamento.
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