Brasil está vivendo um momento único.
Pela primeira vez, um grupo de servidores públicos dedicados está fazendo valer a Lei, prendendo empresários, banqueiros, corruptos e políticos.
Os representantes desta geração são o juiz Fausto De Sanctis e o delegado Protógenes Queiroz.
A prisão de ontem dos diretores da Camargo Correa, determinado pelo juiz, é a prova disso.
Os dois estão sofrendo enorme pressão de todos os lados, com o objetivo de desmoralizar as decisões e operações em que estiveram envolvidos, mas a intimidação não está fazendo efeito.
Protógenes resolveu encarar de frente e percorrer o país, e o juiz, mais discreto, resolveu continuar seu trabalho, apesar das auditorias que vem sofrendo, com o claro propósito de intimidá-lo.
Uma parte da mídia tenta passar a imagem de que Protógenes é desequilibrado, e que De Sanctis é um incompetente, mas nada disso parece “pegar” na opinião pública. Até porque a relação entre empreiteiras e políticos era mais conhecida que Coca-Cola.
Tentam passar possíveis equívocos de operações policiais e decisões judiciais complexas como se fossem crimes de altíssima periculosidade, e destruir a carreira dos dois.
O crime no qual a Corregedoria acusa Protógenes, por exemplo, é o de ter liberado as senhas das escutas para os agentes envolvidos, e de escalar agentes da Abin para trabalhar. No caso de De Sanctis, estão ressucitando um esqueleto para dar uma licença forçada. Para uma parte da imprensa, os bandidos são eles.
O establishment não vai sossegar enquanto não derrubar os dois. Ainda teremos muitas continuações desta novela.
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