sábado, 28 de março de 2009

PT quer Gilberto Carvalho

Só se o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, aceitar a candidatura à presidência do PT, o partido se manterá unido.
Pelo contrario, passará por uma dura disputa, que pode até afetar a relação com a candidatura da ministra Dilma Rousseff.
Pelo menos é esse o recado que a tendência Construindo um Novo Brasil do ex-Campo Majoritário - enviou ao presidente Lula.
Mas Lula não quer liberar Carvalho.
Na avaliação do CNB, Carvalho é hoje o único nome capaz de unir as demais tendências.
“A Mensagem”, corrente liderada pelo ministro Tarso Genro, pode compor, se o nome for Carvalho. O mesmo poderia ocorrer com a Articulação de Esquerda de Pedro Pomar, que, em princípio, terá candidato próprio ao cargo.
Além do presidente Ricardo Berzoini (SP), 75% da Comissão Executiva Nacional deve ser renovada em novembro - o estatuto do PT limita a dois os mandatos de seus dirigentes. O prazo para o registro das chapas e da tese está próximo: julho de 2009. A eleição é em novembro. Em março de 2010 um congresso discutirá e aprovará a tese.
Em síntese, o recado enviado Palácio do Planalto diz o seguinte: se não for Gilberto Carvalho o candidato, não haverá unanimidade - ou algo próximo disso, o que só pode ser proporcionado com a candidatura do chefe de gabinete de Lula.
Neste caso, o partido se envolverá numa grande disputa, que vai deixar o PT fragilizado para enfrentar a conjuntura do ano que vem, em particular na relação com Dilma, diferente da relação que foi com o Lula.
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