Os globo-branquelos como Renato Machado morreram de vergonha.Por Paulo Henrique Amorim
Estou na Itália.
O noticiário econômico da CNN para a Europa abriu hoje com a visita de Gordon Brown ao Brasil.
A manchete, porém, foi para o presidente Lula.
Lula usou a palavra-chave, “imigração”, que é como pisar no nervo exposto da elite branca e de olhos azuis da Europa.
Em seguida, criticou o comportamento irresponsável dos brancos de olhos azuis.
Quando se ouviu a tradução para o inglês desta expressão – “branco de olhos azuis” – como os culpados pela crise, o noticiário voltou para o âncora da CNN, um branco de olhos azuis.
No rosto dele havia a perplexidade que se observa no rosto dos âncoras da Globo quando acabam de ouvir o que não querem.
Se o presidente do Brasil fosse o Farol de Alexandria (*), às vésperas de vir para a reunião do G-20, o Farol teria dito o que os colonizadores gostariam de ouvir e o rosto do âncora guardaria uma expressão de condescendência com o colonizado devidamente colonizado.
Em tempo: até onde sei, o Bom Dia Brasil tem feito muito esforço para fazer de conta que a Camargo Corrêa lavava dinheiro em todos os partidos: menos na lavanderia dos tucanos.
Em tempo 2: dizem-me que o Renato Machado, o âncora colonizado do Bom Dia Brasil, ao ouvir a frase presidente Lula, produziu uma expressão de reprovação, na esperança de replicar aquilo que ele supõe seja a reação de um lord inglês que ele, Renato Machado, pensa que é.
(*) Fernando Henrique Cardoso, que se acha o Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade e foi destruído por um terremoto.
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