quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DEMOS: De EDMAR-DO CASTELO até o VIC PIRA. Muda nome mas o cheiro é o mesmo

A troca de Edmar (do Castelo) por outro DEMO Vic Pires Franco (PA) na mesa da Câmara e no conselho de ética, não altera o quadro do forte mau odor exalado, típico dos DEMos.
Nas gestões dos ex-governadores tucanos Almir Gabriel e Simão Jatene, no Pará, Vic Pires Franco indicou o secretário de saúde Fernando Dourado, também dirigente e um "quadro histórico" do DEMos paraense.
Dourado é alvo de pelo menos quatro investigações, nos ministérios públicos Federal e Estadual, tendo os bens bloqueados pela Justiça, em março de 2007, devido a uma ação por improbidade administrativa.
TUDO EM FAMÍLIA
Na Secretaria de Saúde, Dourado era subordinado à mulher de Vic, a ex-vice-governadora de Simão Jatene e ex-secretária especial de Proteção Social, Valéria Pires Franco.
Era Valéria, aliás, quem autorizava, de próprio punho, muitas das compras realizadas por Dourado.
Para se ter idéia do rombo provocado nos cofres públicos do Pará, na nova gestão da governadora Ana Júlia Carepa (PT) a secretaria de saúde pagou R$ 5,7 milhões pela aquisição dos medicamentos da Farmácia Básica. Mas, na compra anterior, em março de 2006, ainda na gestão de Dourado, os mesmíssimos remédios custaram mais de R$ 22,2 milhões - ou seja, quatro vezes mais, apesar de comprados quase um ano antes.
A empresa que vendeu por R$ 22 milhões os remédios que custavam R$ 5,7 milhões, foi a Briute - Comércio, Representação, Importação e Exportação Ltda.

Detalhe: a Briute foi uma das empresas que contribuíram para a campanha de reeleição do deputado federal Vic Pires Franco, em 2006, conforme atesta o site do TSE (ver imagem acima).
Aliás, quase metade das doações declaradas à campanha de Vic vieram de empresas que atuam na área da Saúde. E das dez citadas na prestação de contas dele, apenas duas não mantiveram contratos com a Secretaria de Saúde do Pará.
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