Às vezes a gente fica com a sensação de que os políticos "profissionais" no Brasil têm o direito de desfrutar não de uma vida, como todos os mortais, mas de umas sete, como reza a lenda, desfrutam os gatos.
José Dirceu (que ainda dá as cartas no PT) pediu por meio de seu blog que o partido negue votos à candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara;
Roberto Jefferson permanece presidente do PTB;
O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci (PT-SP), quem diria, ressurge das cinzas como o mais novo aspirante ao governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2010.
Isso apenas para ficar em alguns exemplos de trajetórias mais recentes.
Aos políticos brasileiros é concedido o privilégio da uma segunda, terceira, quarta, etc, chance, o perdão.
O eleitorado, de memória curta e coração mole, levou em consideração o arrependimento demonstrado por José Roberto Arruda - que derramou lágrimas no Senado, em 2001, quando se envolveu na violação do painel de votação da Casa. Renunciou ao cargo para voltar anos depois. Primeiro como deputado federal e, em 2006, foi eleito governador do Distrito Federal.
Da mesma forma, o presidente afastado Fernando Collor de Mello voltou dois anos atrás para a política, ocupando um importante cargo, o de senador da República.
É bem verdade que nesse caso a redenção demorou dezesseis anos.
Mas temos uma lista infinita.
Por isso vai ficar dificil se livrar de Lira Maia aquí em Santarém.
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