Por Mino Carta
O juiz De Sanctis condenou o orelhudo a 10 anos de prisão e a uma multa de 14 milhões de reais, no processo que colocou Daniel Dantas no banco dos réus por sua tentativa frustrada de corromper um delegado da Operação Satiagraha.
A sentença é muito bem alicerçada e esta o presidente do STF, Gilmar Mendes, vai ter de engolir em perfeito silêncio.
Claro que Dantas recorrerá, e neste caso caberá ao STF a decisão final. A qual, é provável, reduzirá a pena. Por ser réu primário, Daniel Dantas responde em liberdade, no entanto, na próxima condenação não vai escapar. E as pendengas em andamento são mais de uma.
Recebi dois telefonemas. Um de Totó Riina, diretamente do presídio de segurança máxima em que se hospeda. O outro de Jean-Paul Lagarride, diretamente do Deux Magots, onde tomava um copo de Sauvignon Blanc.
Disse Totó: “Agora o Brasil já não encanta tanto, mas só sossego quando o orelhudo for para a cadeia de vez”. Respondi: “Como dizia Danny Kaye, veremos o que veremos”. “O senhor acha que ainda se safa?”, perguntou o boss de Corleone. Respondi: “Sei lá, o Brasil é ainda o Brasil da minoria branca...”
Disse Jean-Paul: “Estou a tomar um vinho em sua homenagem, você deve estar feliz”. Respondi: “Feliz? Que exagero... Dantas é um símbolo, a pessoa não me interessa. Símbolo da falcatrua premiada. Quero apenas justiça, a bem de todos nós, a bem do País”. Ao cabo, voltei a evocar Danny Kaye.
Do Blog do Mino
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