O juiz federal Fausto de Sanctis, conhecido pela condenação do banqueiro Daniel Dantas em primeira instância, fez diversas criticas à eficácia do Poder Judiciário.
Durante entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV!, ele sugeriu até que a população passe a cobrar essa eficácia.
Ele aproveitou ainda para criticar as mudanças ocorridas este ano com o objetivo de dar maior rapidez aos processos:
"As mudanças não deram nenhuma celeridade ao processo penal. Pelo contrário, criaram muitos obstáculos", reclamou o juiz.
A criação da exigência de uma defesa preliminar obrigatória antes do recebimento de uma denúncia seria um desses obstáculos. "Se antes o processo já era moroso, tornou-se ainda mais moroso."
Ele voltou a defender a própria decisão de decretar duas vezes a prisão preventiva de Daniel Dantas, no caso Operação Satiagraha da Polícia Federal, posteriormente revogada pelo presidente do STF, Gilmar Mendes.
"Da minha parte não houve nenhuma decisão política", ironizou. "Fatos novos vieram. E não se trata de meros papeluchos documentais, como foi falado."Não poupou o Supremo Tribunal Federal e ainda criticou a facilidade na concessão de habeas corpus no país.
Também disse que o sistema de recursos dificulta prisões e reclamou da restrição ao uso de algemas determinada pelo STF.
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Durante entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV!, ele sugeriu até que a população passe a cobrar essa eficácia.
Ele aproveitou ainda para criticar as mudanças ocorridas este ano com o objetivo de dar maior rapidez aos processos:
"As mudanças não deram nenhuma celeridade ao processo penal. Pelo contrário, criaram muitos obstáculos", reclamou o juiz.
A criação da exigência de uma defesa preliminar obrigatória antes do recebimento de uma denúncia seria um desses obstáculos. "Se antes o processo já era moroso, tornou-se ainda mais moroso."
Ele voltou a defender a própria decisão de decretar duas vezes a prisão preventiva de Daniel Dantas, no caso Operação Satiagraha da Polícia Federal, posteriormente revogada pelo presidente do STF, Gilmar Mendes.
"Da minha parte não houve nenhuma decisão política", ironizou. "Fatos novos vieram. E não se trata de meros papeluchos documentais, como foi falado."Não poupou o Supremo Tribunal Federal e ainda criticou a facilidade na concessão de habeas corpus no país.
Também disse que o sistema de recursos dificulta prisões e reclamou da restrição ao uso de algemas determinada pelo STF.
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