Aí entra no jogo mais barra-pesada da moderna história corporativa brasileira e é obrigado a se cercar de guardas-costas – no sentido literal e jurídico. E contrata esse advogado Nélio Machado, que deve ser bom transitando no submundo dos arapongas, da contravenção, das cadeias e presídios, identificando fatos, produzindo provas, intimidando testemunhas, tudo em benefício do cliente.
Dantas cometeu um erro imperdoável ao trazer esse tipo do porão para a sala de visitas.
Nélio é tipicamente um advogado de bicheiro. Não se entenda como depreciativo advogar para bicheiro. Não estamos falando dos clientes, mas dos modos. Ele age com truculência de quem defende bandido contra bandido. Por isso nunca precisou ter discernimento sobre como se comportar em público. E, quando a Operação Satiagraha tornou-se pública, Nélio se tornou a cara de Dantas no processo. Aí, lascou.
Graças a essa falta de verniz, de esperteza, Nélio expôs todos os jornalistas que jogavam a favor de Dantas. Quando a bomba explodiu, tinha jornalista em pânico querendo varrer para baixo do tapete a questão do uso do tal Relatório Italiano para melar a Satiagraha. E lá vem o truculento Nélio declarar em público que iria utilizar o relatório para melar a Satiagraha. E assim por diante. Não foi assim o combinado? Nélio conseguiu não apenas desmoralizar a causa do seu cliente, como muitas outras bandeiras relevantes. Gênio jurídico, sem dúvida.
Como a OAB pretende ganhar a opinião pública para essa bandeira, tendo como advogado criminalista símbolo no Brasil atual Nélio Machado?.....
Extraido do Blog do Luis Nassif
--
Nenhum comentário:
Postar um comentário