Paulo Henrique Amorim
Vamos supor que o delegado Amaro tenha entregue a fita com a gravação do bate-boca entre policiais federais ao deputado Raul Jungmann.
Raul Jungman é da Bancada Dantas no Congresso.
Vamos supor que Jungmann tenha feito o papel de DJ do golpe de “Estado de Direita”.
A fita – como já demonstrou o Conversa Afiada – não tem nada que incrimine o ínclito delegado Protógenes, ao contrário: leia “Protógenes deveria chamar Lula às falas”
O delegado Amaro não quer mais saber quem vazou nada.
A curiosidade do Amaro não vai alcançar, por exemplo, o César Tralli.
Ontem, no Jornal Nacional, o Tralli vazou relatório do Delegado Ricardo Saadi, que é um plágio vil do relatório Protógenes.
Protógenes deveria cobrar “direitos autorais” do Saadi.
O “relatório Saadi” é o relatório Protógenes de sabor menta: Saadi quer prender Dantas pelos mesmos motivos e com as mesmas provas que Protógenes usou para prender Dantas duas vezes.
Por que Amaro não vai atrás do Tralli?
O que Amaro queria era a famosa foto do restaurante.
Os policiais federais que entraram na casa do Protógenes só queriam a foto do restaurante.
O restaurante é o Original Shundi em Brasília.
Lá está o advogado Nélio Machado, em mangas de camisa, com o advogado muito conhecido em Brasília e sabidamente ligado a Gilmar Mendes.
Amaro não achou a foto.
Mas a foto (ou fotos, porque são seis) já está na Procuradoria Geral da República.
E, caro leitor, veja que coincidência: um dia depois que chegou lá na Procuradoria, quem foi que viu as fotos?
O Supremo Presidente Gimar Mendes
Essa(s) foto(s) vale ouro.
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