Morreu num quase anonimato entre os bem-pensantes a gestora do Bolsa Família, Rosani Cunha, uma mulher que fez mais para melhorar o presente e o futuro dos pobres brasileiros do que cem toneladas de intelectuais de esquerda prensadas e enlatadas para consumo da classe média "progressista".
Rosani é o típico exemplo das melhoras subterrâneas que acontecem no Brasil, de forma inteiramente alheia à guerra caricata, histérica e fundamentalmente inútil entre esquerda e direita. Eu a conheci, uma mulherzinha simpática, bem-educada, inteligente, com aquela timidez quase que imperceptivelmente orgulhosa de quem nasce no interior. Não dá para fugir do clichê: vai fazer falta.
Rosani morreu no fim de semana num acidente de carro na Argentina.
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