A ação da Polícia Federal contra o delegado Protógenes Queiroz é típica de um regime de exceção.
É típica de um regime totalitário.
A ação da Polícia Federal é um ato arbitrário com a finalidade de inibir policiais independentes, levantar provas para beneficiar um criminoso, encontrar uma saída para uma trapaça montada com um grampo sem áudio, constranger um juiz e, em última análise, cercear a liberdade de imprensa.
Uma imprensa livre tem a obrigação de vazar documentos verdadeiros, de fontes oficiais, e que testemunhem o trabalho de combater o crime, dentro da lei.
O mais revoltante deste episódio de feição nazista é que a Polícia Federal é o órgão subordinado ao Ministério da Justiça (???) e ao Presidente da República.
As duas prisões de Daniel Dantas mostraram a face oculta de um Presidente que tem medo.
Ele manda a Advocacia Geral da União defender o coronel Ustra e manda a Polícia Federal às 5h50 da manhã arrombar o apartamento alugado em que estava a mulher e o filho de 7 anos o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
Clique aqui para ler: Policia Federal entrou na casa de Protógenes às 5h50 da manhã, quando ainda estava escuro.
As prisões de Daniel Dantas obrigaram o governo Lula a cair para dentro.
E Gilmar Mendes tem razão: vivemos num país totalitário.
O regime totalitário de que Gilmar Mendes é parte, agente e beneficiário.
Em tempo: O jornal valor de hoje diz na primeira página que Tarso Genro estuda sair do Ministério, por causa das divergências com Advocacia Geral da União. Já vai tarde e deveria ter saído faz tempo. Deveria ter saído quando se curvou como um mordomo subserviente ao Supremo Presidente Gilmar Mendes.
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