Paulo Henrique Amorim
A vitória de Serra na cidade de São Paulo não tem graça: Serra entra em campo com 14 – ele mais o estadão, a folha e a globo.
Aécio inventou uma aliança com o PT com um candidato desconhecido e teve vitória do mesmo tamanho da vitória de Serra.
Sérgio Cabral ganhou com o candidato difícil de carregar, porque Eduardo Paes é como aquelas badalhocas que camelô vende nos sinais de trânsito: serve para qualquer coisa.
Gabeira era o Obama do PIG.
Dessa vez não foi.
O PIG já disse que Serra era o grande vencedor.
Leia aqui a coluna da Eliane Cantanhêde na folha, ela que sempre considerou Serra o candidato “mais consistente” em qualquer eleição.
Serra ganhou na cidade de São Paulo, uma cidade onde os tucanos mandam, como o Coronel Chico Heráclito mandava em Limoeiro.
Mas, em torno da cidade de São Paulo, especialmente em São Bernardo, ele só entra no espaço aéreo.
O PIG tentou fazer a federalização da eleição municipal para dizer que Serra é imbatível.
Se isso foi verdade, para o PSDB o resultado da eleição é Aécio 1 x 1 Serra.
Em tempo: um carioca ilustre me lembra um aspecto da eleição no Rio de Janeiro que valoriza a vitória de Sérgio Cabral. As vitórias de Aécio e Serra, na verdade, são uma forma de reeleição.
E reeleger no Brasil é mais fácil do que derrotar o poder. Que foi o que Cabral fez.
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