O novo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Saul Ávalos, disse à BBC Brasil que "não há volta no caminho revolucionário" introduzido pelo presidente Evo Morales no país.
Para Ávalos, que assumiu o cargo na semana passada, a crise entre o governo e a oposição não vai deter a nacionalização no setor energético. "Nada vai deter este processo de mudanças", disse ele."A oposição deve saber que não vai nos intimidar. Vamos continuar esse processo de mudanças", disse o novo ministro por telefone, de La Paz.
Segundo ele, a Bolívia vive uma "revolução", dentro da democracia e não há volta neste caminho "revolucionário".
"Não tenho intenção de ser mártir, nada disso, sempre fui de esquerda e há três anos apoio o governo do companheiro Evo Morales. Mas acho que a oposição pensa assim: como pode ser esse 'branquelo', com certa estabilidade econômica, apoiando um índio".
Nascido e criado em Santa Cruz de la Sierra, capital do Departamento (Estado) de Santa Cruz, Ávalos assumiu o cargo um dia antes de ocorrer a explosão num gasoduto que abastece o mercado brasileiro.
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