A oposição e a mídia tentaram mais uma vez, mas não conseguiram. Queriam um cadáver, uma cabeça. De preferência a da ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Roussef, mas se contentariam com a da secretaria executiva do ministério, Erenice Guerra.
O espetáculo na CPI da tapioca foi patético, tragicômico: um funcionário do Tribunal de Contas da União (TCU), militante do PSDB agora trabalhando no gabinete do senador tucano Álvaro Dias (PR), inventando histórias, prestando-se ao papel de dedo duro e traidor, usando e abusando de seu triste script.
Os comentaristas, particularmente os das Organizações Globo, fizeram um tremendo esforço para transformá-lo em cidadão e funcionário público exemplar, cumpridor de seu dever. Tudo para provar que o governo elaborou um dossiê.
O senador tucano Álvaro Dias (PR) e seu assessor André Fernandes, responsáveis pelo vazamento de informações do banco de dados da Casa Civil não estão protegidos por lei do crime que cometeram, de violação do sigilo de documentosA Constituição protege o Senador com o sigilo da fonte, mas não o seu funcionário. E nenhum dos dois está protegido por lei do crime que cometeram. Nesse aspecto, tanto Álvaro Dias quanto seu assessor, André Fernandes, prevaricaram, violaram o sigilo de documentos públicos e organizaram conscientemente uma campanha de desestabilização do governo.
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