O movimento político que faltava para levar Hillary Clinton a desistir da disputa aconteceu nas últimas horas: mais dois superdelegados anunciaram apoio ao senador Barack Obama e, com isso, ele assumiu a liderança na contagem de cartolas do Partido Democrata que têm direito a voto na Convenção do partido.
Na máquina partidária, a senadora Clinton já teve vantagem de quase uma centena de votos.
Agora, Obama lidera a corrida em todas as categorias: entre delegados escolhidos em prévias, superdelegados, votos nas urnas e número de vitórias.
A virada de Obama se dá na véspera da prévia da Virgínia Ocidental, onde Hillary Clinton deve vencer amanhã por ampla margem - de até 30 pontos, segundo algumas pesquisas. Mas o número de delegados em jogo não é suficiente para mudar o rumo da disputa. Só hoje Obama veio fazer campanha. Dedicou os últimos dias a se encontrar nos bastidores com superdelegados e a visitar Oregon. No dia 20, naquele estado, o senador deverá ficar muito perto da vitória matemática.
O fim de semana marcou a transição da campanha de Obama. Ele já deixou Hillary em segundo plano e começou a transformar a máquina da campanha para enfrentar o republicano John McCain. Um dos motes da campanha será ligar McCain a George W. Bush, dizendo que o senador quer estender o mandato de Bush por mais quatro anos.
McCain terá uma tarefa complicada: se afastar de Bush sem ofender a base conservadora, sem a qual ele não tem qualquer chance de vencer em novembro.
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