Desde sua posse, o Presidente Lula já enfrentou 43 comissões de inquérito. Hoje a 44.ª será aberta no Senado, também para investigar os gastos com cartões corporativos. O número absurdo engrossa o debate sobre a validade das investigações.
“Virou uma coisa corriqueira, a população presta cada vez menos atenção no que está sendo apurado”, diz o cientista político e professor da Universidade de Brasília, David Fleischer. O inchaço, segundo ele, provoca distorções de valores. “Temas importantes como o combate à pedofilia na internet perdem espaço, por exemplo, para o ministro que comprou uma tapioca.”
David Fleischer afirma que as comissões se transformaram em instrumentos de combate político e não necessariamente de investigação. “A oposição quer é aparecer 30 segundos no Jornal Nacional batendo no Presidente.”
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