O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reconquistou o apoio político que tinha antes do referendo onde saiu derrotado.
A grande abstenção no referendo foi atribuída a chavistas que desistiram de votar. Muitos discordavam da reeleição indefinida, vendida na Venezuela como "mandato perpétuo" para Chávez.
Agora, o Instituto Venezuelano de Análise de Dados (IVAD), cujas pesquisas quase sempre foram confirmadas pelos resultados eleitorais, mostra que 66,5% dos venezuelanos apóiam Chávez. A margem de erro é de 1% a 2,3%.
A grande maioria dos venezuelanos - 76,7% - quer que o presidente continue buscando a libertação dos reféns sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). E 72,2% acham que a paz na Venezuela depende da paz na Colômbia.
A pesquisa do IVAD demonstra os claros limites dos bombardeios midiáticos. Nas circunstâncias, Chávez mantém altíssima taxa de aprovação. O presidente venezuelano sofre oposição dos principais grupos privados de informação da Venezuela, especialmente da rede Globovisión. Além disso, Chávez é alvo de críticas em toda a mídia internacional: da CNN em espanhol ao Washington Post, do El Pais ao New York Times, tudo devidamente repercutido internamente por jornais, emissoras de rádio e de TV da Venezuela.
Essa uma daquelas informações que nunca vai poder saber pelo PIG
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