Matéria da jornalista Conceição Lemes publicada na noite de quinta-feira no site do Luiz Carlos Azenha revela que uma das duas pessoas que morreram sob suspeita de a causa mortis ter sido vacinação desnecessária contra a febre amarela, morreu realmente por causa da vacina.Para quem não sabe, esse é um furo jornalístico. Dos grandes. A notícia foi dada "em off" à Conceição por fonte sigilosa e não chegou (ainda) à grande mídia.
Claro que, assim como a Conceição investigou e descobriu essa notícia, a mídia poderia tê-la conseguido e evitado o furo do Azenha. Será que a mídia não tinha interesse em descobrir se o alarmismo que causou está fazendo vítimas?
À parte do fato de que a mídia, além do furo que tomou do Paulo Henrique Amorim no caso da Caixa-preta paulista acaba de tomar outro (grande) do Azenha, está o significado dessa notícia no que diz respeito à denúncia que será feita ao Ministério Público exatamente por isso, porque gente estaria adoecendo e morrendo porque, alarmada pela mídia, correu para se vacinar sem necessidade.
Nos primeiros dias do alarmismo da mídia por conta de um aumento do número de casos suspeitos de febre amarela, não foi noticiado pelos meios de comunicação de massa que só deveria se vacinar quem fosse viajar a zonas de risco. Dessa maneira, legiões de brasileiros de todas as partes do país acorreram desesperados aos postos de vacinação para se imunizarem contra uma doença que não os ameaçava e, assim, intoxicaram-se com um medicamento perigoso e controlado.
Como esse alarmismo foi eminentemente político, batido e rebatido nos jornais, telejornais e programas de rádio diariamente - o que faz suspeitar de que o objetivo desses veículos de comunicação era justamente provocar falta de vacina e uma previsível indignação social contra o governo federal, responsável pela distribuição da vacina -, a confirmação de ao menos um caso decorrente do medo causado pelo noticiário materializa o crime que se está dizendo que foi cometido.
Já se pode dizer, com todas as letras, que alguém morreu porque se assustou com o noticiário e tomou um medicamento controlado e perigoso pensando que havia risco se não se vacinasse, e não havia. E, ao menos para a mulher que morreu, esse risco nunca existiu, pois ela não pretendia viajar a alguma zona de risco. Trocando em miúdos: a situação da mídia se complicou. Bastante.
Enquanto isso o PIG Santareno, com objetivo de atingir politicamente a Prefeitura, está pintando horrores na cidade sobre suspeita de 2 mortes por Dengue emorragica.
Claro que, assim como a Conceição investigou e descobriu essa notícia, a mídia poderia tê-la conseguido e evitado o furo do Azenha. Será que a mídia não tinha interesse em descobrir se o alarmismo que causou está fazendo vítimas?
À parte do fato de que a mídia, além do furo que tomou do Paulo Henrique Amorim no caso da Caixa-preta paulista acaba de tomar outro (grande) do Azenha, está o significado dessa notícia no que diz respeito à denúncia que será feita ao Ministério Público exatamente por isso, porque gente estaria adoecendo e morrendo porque, alarmada pela mídia, correu para se vacinar sem necessidade.
Nos primeiros dias do alarmismo da mídia por conta de um aumento do número de casos suspeitos de febre amarela, não foi noticiado pelos meios de comunicação de massa que só deveria se vacinar quem fosse viajar a zonas de risco. Dessa maneira, legiões de brasileiros de todas as partes do país acorreram desesperados aos postos de vacinação para se imunizarem contra uma doença que não os ameaçava e, assim, intoxicaram-se com um medicamento perigoso e controlado.
Como esse alarmismo foi eminentemente político, batido e rebatido nos jornais, telejornais e programas de rádio diariamente - o que faz suspeitar de que o objetivo desses veículos de comunicação era justamente provocar falta de vacina e uma previsível indignação social contra o governo federal, responsável pela distribuição da vacina -, a confirmação de ao menos um caso decorrente do medo causado pelo noticiário materializa o crime que se está dizendo que foi cometido.
Já se pode dizer, com todas as letras, que alguém morreu porque se assustou com o noticiário e tomou um medicamento controlado e perigoso pensando que havia risco se não se vacinasse, e não havia. E, ao menos para a mulher que morreu, esse risco nunca existiu, pois ela não pretendia viajar a alguma zona de risco. Trocando em miúdos: a situação da mídia se complicou. Bastante.
Enquanto isso o PIG Santareno, com objetivo de atingir politicamente a Prefeitura, está pintando horrores na cidade sobre suspeita de 2 mortes por Dengue emorragica.
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