A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao reclamar da falta de empenho de governadores aliados no combate ao desmatamento causou constrangimento no Palácio do Planalto.
Logo após a entrevista dela para falar do problema na Amazônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou assessores dizerem à imprensa que não era hora de acusações, mas de tomar providências.
Lula acompanhou parte da entrevista no gabinete um piso acima do local onde estava a ministra. Marina Silva havia começado a entrevista criticando o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), e de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), de retirarem policiais militares de ações integradas de combate ao desmatamento. “Estamos vivendo um momento atípico, um período de estiagem longa, um período eleitoral, onde temos muita dificuldade de operar com os agentes locais”, disse Marina.
O secretário estadual de Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, ao comentar os números divulgados pelo MMA, que apontam o estado como o segundo na lista de desmatamento, reconheceu que o avanço da soja e da cana-de-açúcar no centro-sul do país tem “empurrado” a pecuária para a região Norte.
O Pará concentra 12 dos 36 municípios identificados como prioritários para ações de prevenção e controle do desmatamento. Ortega classificou os números do MMA como “bastante preocupantes”, mas reconheceu que, depois de três anos de queda nos índices de desmatamento, o estado identificou a tendência de crescimento a partir de outubro do ano passado.
O problema é que Ortega se parece aquele tipo de ambientalista de paletó e gravata, que faz bons discursos, tem boas ideias, mas depois de mais de um ano a frente da SEMA nada implementou nas questões ambientais que continuam assolando o estado do Pará.
Ortega, tá mais que na hora de tirar o paletó e arregaçar as mangas!
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