A governadora Ana Júlia participou do último programa Sem Censura Pará, da TV Cultura, deste ano. Ela fez um balanço do primeiro ano de governo e falou das perspectivas da sua administração nos próximos três anos, nas áreas da educação, saúde, segurança pública, ciência e tecnologia, turismo e meio ambiente.
A forma de governar, através do Planejamento Territorial Participativo (PTP), foi lembrada pela governadora. Pela primeira vez, a população de todas as regiões do Estado, dos 143 municípios, indicou os investimentos prioritários. “É uma nova visão de gestão democrática e participativa. Cerca de 85% do que foi decidido no PTP consta no Plano Plurianual, o PPA”, comentou.
Ana Júlia Carepa considerou fundamental ainda a reforma administrativa, com a criação de novas secretarias e desmembramento de outras, como a de Pesca e Aqüicultura; de Trabalho, Emprego e Renda; de Desenvolvimento Social; e de Meio Ambiente.
“Meu compromisso de campanha foi integrar o Estado. Uma das formas foi o PTP, foi a primeira ação para estabelecer as prioridades no PPA, de acordo com a sociedade. Se é possível conte-los? É possível a população dar um tempo para um governo que pela primeira vez descentraliza, efetivamente, a sua gestão”, afirmou a governadora, usando o lançamento do Bolsa trabalho, simultâneo em Belém, Santarém e Marabá, como exemplo de que as políticas públicas não estão restritas à região metropolitana.
Sobre o pleito municipal do próximo ano, se haverá apoio ao atual prefeito Duciomar Costa, a governadora adiantou que respeitará a decisão do seu partido, o PT, que deverá ter candidato na capital. Segundo ela, a parceria com a Prefeitura de Belém continuará, tanto que foram assinados dois convênios de R$ 3,5 milhões para Vila da Barca (liberados R$ 1,5 milhão) e de R$ 18 milhões para pavimentação de ruas, além dos recursos previstos no PAC. “Vamos ajudar todos os municípios porque o nosso compromisso é não perseguir nenhum prefeito, porque sofremos esta perseguição quando estivemos na Prefeitura.
Ana Júlia Carepa finalizou a entrevista lembrando que assumiu o governo do Estado com R$ 158 mil nos cofres e uma dívida de R$ 289 milhões, e conseguiu ao final do ano sanear as contas e pagar três salários dos servidores no mesmo mês – os vencimentos de novembro e dezembro e o décimo terceiro -, além de todas as políticas públicas já realizadas no primeiro ano. “A população pode ter a chama da esperança no coração, porque 2008 será muito melhor”.
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