quinta-feira, 11 de outubro de 2007

QUE SUPREMO É ESSE?







O Supremo Tribunal Federal decidiu por 6 a 4 que a Polícia Federal não pode indiciar quem tenha foro privilegiado.
O problema, aí, é o foro privilegiado – e não se a PF deve ou não indiciar.
O Supremo poderia prestar um serviço à Justiça e minar esse nefando foro privilegiado.
(Aliás, a propósito, o eminente jornalista Mauro Santayana publica hoje no Jornal do Brasil, pag. 2 (clique aqui par ler), um artigo excepcional em que mostra que Judiciário não é o Legislativo.
E quem legisla é o (ou deve ...) é o Legislativo.
Mas, essa é outra história.
O interessante na votação de ontem, quarta-feira, dia 10, no STF, é que ali se travou outro bate-boca.
E lá estava, de novo, o Ministro Gilmar Mendes, de quem o Conversa Afiada não mereceu uma resposta sobre se, de fato, deu “uma palavrinha” a dois senadores tucanos para conseguir o emprego de um amigo.
(Clique aqui para ler sobre “a palavrinha”)
O Ministro Mendes votou contra a PF.
O Ministro Marco Aurélio Mello votou a favor.
A certa altura, Mendes acusou Mello de dar opinião política no voto.
Mello reagiu e disse que Mendes é “um crítico ácido da Polícia”.
Que bom que já se começa a perceber.
O Ministro Mendes é mais do que ácido.
Foi ele quem chamou a Polícia Federal de “Gestapo”.

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