A notícia foi publicada apenas no Novo Jornal, de Minas Gerais. Luiz Fernando Carceroni, um dos fundadores do PT, está indignado com a atuação do promotor de Justiça, Árlen de Oliveira Fernandes, que o denunciou por ter falsificado e divulgado a “Lista de Furnas” para o colunista Élio Gaspari, em janeiro de 2006.
O documento cita políticos responsáveis pelo recebimento dos recursos de caixa dois de Furnas e de empresas públicas e privadas.
Segundo o promotor, “a divulgação resultou na entrada da “Lista de Furnas” em sites da internet, tornando-se impossível conter sua ampla visualização e propagação, mesmo em jornais de grande circulação, ante o domínio público da rede digital”.
“A impressão que fica é que estão querendo me usar como bode expiatório. Se esta lista já era do conhecimento da Polícia Federal desde outubro de 2005, sendo citada, inclusive, em inúmeros jornais da época, como eu posso ficar responsabilizado pela sua divulgação?”, questionou Carceroni, destacando que “o caso aparenta ser uma coisa armada para implicar apenas uma pessoa do PT”.
O militante petista esclareceu que, de fato, enviou um documento para o jornalista Élio Gaspari, que, por sua vez, nunca citou nada a seu respeito. Carceroni disse que também enviou a “Lista de Furnas” à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Controladoria Geral da União em dezembro de 2005. “Exerci meu dever cívico ao denunciar e pedir investigações do documento, contendo fatos gravíssimos”, declarou.
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