O atual presidente do PT deputado federal Ricardo Berzoini tem sido pressionado pela bancada federal do partido para reconsiderar sua posição e disputar o PED, que acontecerá em dezembro. Nas conversas com parlamentares, Berzoini alegava problemas pessoais para continuar no cargo, mas sempre frisava que “também não era o candidato do presidente da República. E que não era bom para o PT ter um presidente que não fosse do agrado de Lula”. As coisas mudaram.
A bancada do PT enviou recados de que não se sentia representada com Marco Aurélio Garcia. E Lula chamou Berzoini para uma conversa ontem à noite.
No encontro, Lula pediu que ele reconsiderasse sua decisão e que saísse candidato. Disse que achava que o PT não podia nesse momento abrir mão de sua liderança. Berzoini não disse nem sim e nem não. Saiu do Palácio dizendo que iria pensar e que convocaria uma reunião com a sua corrente, o ex-Campo Majoritário, para debater o tema.
O encontro deve ser no Hotel Braston neste sábado e domingo. Marco Aurélio que já havia aceitado ir para a disputa, vai declinar do convite e defender Berzoini. Foi isso o que Lula teria dito ao deputado.
Nas correntes adversárias ao ex-Campo Majoritário, apenas na Mensagem ao Partido (Tarso Genro) a notícia não caiu bem. As outras avaliam que com Berzoini o partido tem um nível de independência maior do que se Marco Aurélio viesse a assumir o controle da máquina.
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