segunda-feira, 8 de outubro de 2007
FOTOS HISTÓRICAS
Conhecido como Zeppelin , o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio, o maior dirigível da história até 1937, saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h. Na noite de 6 de maio de 1937, o gigantesco dirigível Hindenburg preparava-se para descer na base de Lakenhurst, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as manobras de pouso, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em solo, no total de 36 pessoas. Por muitos anos, achou-se que o explosivo hidrogênio que sustentava o Hindenburg teria sido a causa de seu incêndio. O governo alemão também sugeriu, à época, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin. O seu projeto foi encomendado pelo governo de Adolf Hitler, visando divulgar a superioridade tecnológica do país.
Posteriormente, um estudo divulgado por William Van Vorst, pesquisador da Nasa e professor da Universidade da Califórnia, desmistificou o caso. Van Vorst apurou que a tinta que cobria o tecido do Hindenburg era altamente inflamável e que o corpo do balão acumulou carga eletrostática na viagem. Quando essa energia finalmente foi descarregada, o que se viu foi aquele terrível desastre, esclarece Van Vorst.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros. Falou-se que esta imagem matou uma industria. O incidente liquidou com a indústria de viagens em dirigíveis "Zeppelin", que era naquele tempo, o modo mais seguro de viagens aéreas, disponível.
Fonte Luis Nassif
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Um comentário:
Muito bom, achei bala. Usei como referência para entender a tragédia do Zeppelin e por no meu trab da escola. até +++
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