segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO ESTÁ DE VOLTA, O PARÁ TAMBËM

Depois de uma paralisação de 22 dias provocada pela absurda interferência de senadores, entre eles Kátia Abreu, do ex-PFL, Flexa Ribeiro, do PSDB, e Jarbas Vasconcelos, do PMDB, que criticaram a ação da fiscalização na Fazenda Pagrisa, no Pará, grupos móveis de combate ao trabalho resgataram 90 trabalhadores em operações realizadas em três Estados.
No Pará, ocorreram duas fiscalizações em Novo Repartimento (487 km da capital) que retiraram 25 pessoas de duas fazendas. Uma outra fiscalização aconteceu em Santa Luzia (MA), em uma propriedade de pecuária para corte, e terminou no último sábado. O grupo considerou "péssimas" as condições de trabalho e moradia no local. Foram retirados da propriedade, chamada Santa Rosa, 45 pessoas em condição análoga à de escravos. Em Mato Grosso, o grupo móvel resgatou 20 trabalhadores da fazenda Boa Sorte, em Porto dos Gaúchos (796 km de Cuiabá).
A fiscalização e o combate ao trabalho escravo no país são mais do que necessárias e a retomada das ações dos grupos móveis do Ministério do Trabalho foi uma decisão acertada do governo. Quem decide se há excessos na fiscalização é a Justiça, não o lobby dos senadores. O lobby do trabalho escravo.

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