quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CORREA, MORALES, RAUL E UMA MULTIDÂO PARA O ADEUS A FIDEL. VEJA O VÍDEO !


Em homenagem a Fidel Castro, Rafael Correa, presidente do Equador, faz discurso 
emocionado para milhares de pessoas: "Fidel estará vivo nos rostos das crianças". O 
presidente equatoriano ressaltou as conquistas sociais em Cuba e fez duras críticas ao bloqueio 
econômico imposto pelos EUA.

Algumas centenas de exilados e mafiosos dançando a morte em Miami tiveram fartíssimos espaços
na TV brasileira.
Porém quasse não apareceram, as centenas de milhares de cubanos, contritos e reconhecidos, 
reunidos na noite de ontem na Praça da revolução, em Havana, para se despedirem das cinzas de 
Fidel Castro, que começaram hoje o trajeto de volta até Santiago, no outro extremo da ilha, onde 
começou a jornada do mais importante líder político latino americano da segunda metade do século 
20.
Posto, por isso, abaixo, um trecho da transmissão feita pelo jornal mexicano La Jornada, com partes 
das falas do Presidente do Equador, Rafael Correa, e da Bolívia, Evo Morales, dois entre as dezenas
de delegações do mundo inteiro que foram homenagear Fidel e as palavras de encerramento de seu 
irmão, Raúl, atual presidente da de Cuba.
Desinformar não é só mentir. Também é calar.
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BARBICHA DO BANESTADO E DEMAIS ALMOFADINHAS DA GLOBO JATO DIZEM QUE RENUNCIARÃO SE MEDIDA FOR APROVADA

Da Folha

Procuradores da Operação Lava Jato afirmaram nesta quarta-feira (30) que podem renunciar 
coletivamente caso a proposta de abuso de autoridade em vigor. A medida foi inserida no texto das 
dez medidas contra a corrupção pela Câmara na madrugada nesta
“Vamos renunciar coletivamente à Lava Jato caso essa proposta seja sancionada pelo presidente”, 
afirmou Carlos Fernando Lima, procurador da República.
Após aprovar por quase unanimidade o texto-base do pacote de dez medidas anticorrupção do 
Ministério Público, o plenário da Câmara dos Deputados passou a madrugada desta quarta-feira (30) 
votando emendas e derrubando vários pontos importantes da proposta.
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A BATALHA CAMPAL EM BRASÍLIA É SINAL DO DESGOVERNO QUE TOMOU O BRASIL


A única saída desse estado desesperador é a organização da sociedade civil

A força bruta é instrumento de “pudêr” dos ignorantes

POR EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça no
Blog do Marcelo Auler.

Já o dizia meu saudoso pai: os ignorantes usam o punho, enquanto os inteligentes usam a cabeça. Em outras palavras, o punho do ignorante entra em cena, quando seus paupérrimos argumentos se esgotam.
A batalha campal ocorrida terça-feira (29/11) em Brasília é um evidente sinal do desgoverno que tomou conta do Brasil depois do golpe parlamentar.
Um grupinho se incrustou nos palácios e ministérios da capital, sem capacidade de diálogo e de minimamente convencer a sociedade atônita sobre seus propósitos. Prefere mandar a “puliça” atacar indefesos manifestantes a se dar ao esforço da argumentação. Até porque argumentos não há que sustentem a degradação do Brasil a uma republiqueta de atores políticos vaidosos, ambiciosos e gananciosos.
Não há mais projeto nacional, não há metas nem de curto, nem de médio e nem de longo prazo. A economia está à deriva, por se interessarem seus gerentes públicos apenas por satisfazer as pretensões egoístas de rentistas e especuladores.
Ontem um amigo empresário do Norte me disse que a exportação de gado brasileiro caiu 90% e o setor está em polvorosa.
Com certeza não é um problema de falta de demanda externa, mas sim da mais tosca incompetência do desgoverno, incapaz de abrir novos mercados e de manter os já consolidados.
A comissão de comércio exterior da Federação Russa, por exemplo, insistiu em vão em se reunir com os técnicos do Sr. José Serra e não recebeu nenhuma confirmação sobre data que estava ficada, desde tempos, para dezembro. A reunião, parece, ficou para depois do carnaval.
A Embraer atravessa séria crise, de modo a demitir centenas de seus empregados especializados. Os estaleiros construídos para atender às demandas de equipamentos naval para exploração do pré-sal estão estagnados. Milhares de empregos foram riscados do mapa. O governo resolveu desistir do conteúdo nacional no setor.
O Almirante Othon, pai da energia nuclear brasileira foi colocado atras das grades, condenado a 43 anos de reclusão, mais do que a Sra. Susanne Richthofen, que fez matar pai e mãe.
E, no entanto, pouco interessou aos ávidos acusadores que a administração de meios nessa área estrategicamente sensível não se pode fazer por rotinas comuns, transparentes. Afinal, certos insumos para o programa não se adquirem pela internet pagando com Pay-Pal. Mas isso é muito complexo para procuradores ameganhados.
Ao mesmo tempo, assistimos um assombrador crescimento de grupos fascistas na sociedade. Pessoas embrutecidas pelo vício de uma linguagem violenta nas redes sociais se distraem colocando para fora seu ódio contra as forças democráticas. Sua presença, ontem, no banzé organizado pela “puliça” na esplanada dos ministérios, mostra sua disposição de jogar o país no caos. O “quanto pior melhor” só os aproveita. E quem apanha é a multidão pacífica que teve seu ato infestado por atos de provocação dos brucutus bolsonaristas.
Enquanto isso o Judiciário e o ministério público estão mais preocupados com seus umbigos, temerosos de qualquer iniciativa legislativa que os venha chamar à responsabilidade.
Não se vê ação contra esse massacre aos direitos individuais e coletivos, mas somente a cantilena do “combate” à corrupção, do julgamento falso-moralista da classe política, como se o Brasil só agora tivesse despertado para as mazelas do financiamento eleitoral e partidário.
Juízes, nestes tristes tempos, falam pelo cotovelo. Emitem juízos antecipados sobre processos em curso e até se sugerem a deputados e senadores como seus conselheiros… impressionante a ousadia da burocracia sobre a democracia. O poder que emana do povo já lhes deixou de ser sagrado há muito.
Não há luz no fim do túnel. A única saída desse estado desesperador é a organização da sociedade civil, para que tome em suas mãos a defesa da Constituição-Cidadã e exija a mudança urgente do desgoverno por um governo legítimo saído das urnas.
Essa demanda urgente não pode ser desvirtuada com a de setores pouco afeitos à democracia que namoram numa eleição indireta em 2017. Tratar-se-ia de mais um golpe dentro do golpe, para manter a sociedade longe do comando sobre seu destino.
Também não podemos contar com um proativo Supremo Tribunal Federal que venha a reinstituir a presidenta destituída à traição, pois essa corte mais está preocupada com sua própria imagem na mídia conservadora que ajudou a tramar o golpe contra a constituição.
Tenhamos, pois, esses dois objetivos claros em mente: a defesa da carta maior gestada numa constituinte eleita e a realização já de eleições para presidente. É o único meio de o Brasil sair do lamaçal em que os golpistas o jogaram.
E quanto aos inimigos da democracia, terão que pagar por seus atos covardes perante a História, que saberá avaliar a gravidade da conspiração por eles praticada contra o País.
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VOVO ADAMS FICOU ZANGADA ? RECLAME COM SEU CUMPADRE TEMER E SUA TURMA



POR FERNANDO BRITO 

Finalmente apareceu um colunista a colocar ordem na confusão.
Ilimar Franco, em O Globo, mostra que dois terços dos 313 votos que aprovaram o que a ministra Cármem Lúcia chamou de “texto que pode contrariar a independência do Poder Judiciário” na Câmara, ontem, são do partido de Michel Temer e dos seus aliados na base governista.A contabilidade do “foi sem querer querendo”:
(…)os líderes governistas Baleia Rossi (PMDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Aelton de Freitas (PR), Jovair Arantes (PTB), Tadeu Alencar (PSB — em exercício), Genecias Noronha (Solidariedade) e Márcio Marinho (PRB).
O partido do presidente Temer, o PMDB, foi o campeão de votos. Votaram contra o Judiciário 46 dos 56 deputados presentes à votação. Entre estes estão um dos históricos da legenda, Jarbas Vasconcelos (foto), e o irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Lúcio.
O DEM, partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, compareceu com 17 de seus 25 votos, entre eles, um de seus quadros, José Carlos Aleluia. O relator do projeto 4850/2016, Onyx Lorenzoni, foi derrotado em seu própio partido. O PSDB deu sua ajudinha com nove votinhos de 42 presentes.
O PRB, do prefeito eleito do Rio, Marcello Crivella, também votou contra o Judiciário. Foram 17 de seus 25 deputados presentes. O partido (PSD) do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), deu 20 votos de 33. O PSB, do ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) com 16 dos 28 presentes.
No PR, foram 29 de 35 votos. Entre estes, o de José Carlos Araújo, que presidiu a Comissão do Impeachment do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O Solidariedade entrou com oito de seus 12 votos, inclusive o de seu fundador, Paulinho da Força.
Isso com a mídia em cima, transformando todos que se opusessem ao projeto da “Força Tarefa”, que a chefia da PGR e o Supremo não tiveram autoridade para frear e reduzir a termos civilizados, deixando que se apresentassem verdadeiras monstruosidades jurídicas, como validação de prova ilícita, “pegadinhas de integridade” e a “bolsa dedo-duro”.
Foram estes mesmos senhores que deram fim ao governo eleito, legítimo, sob a passiva anunência do Judiciário “imdependente”, que permitiu por sete meses que um facínora como Eduardo Cunha ficasse no comando da casa e pusesse a votar, daquele domingo da vergonha, o afastamento de Dilma Rousseff.
Tem muita gente na bancada evangélica, dá para pedir uma Bíblia emprestada e ler lá, na Carta de São Paulo aos Gálatas: “O que o homem semear, isso colherá”.

Otária da GloboNews Surta no Twitter com críticas à cobertura dos protestos em Brasília


 

BRASILIA: A SEDE DO SINDICATO DE LADRÕES POR DENTRO E POR FORA


foto: Gisele Arthur

Foto: Jacqueline Lisboa / Mamana
Foto: Mídia Ninja

PARE PRA PENSAR (SEM RIR) FHC PRESIDENTE TAMPÃO ? QUEM JÁ COMPROU UMA REELEIÇÃO, COMPRA DUAS !! BRASIU...IU...IU !!!



Blog da Cidadania

Fora Temer? Sim, ok, fora Temer! Mas sob que condições?
Michel Temer provavelmente vai passar à história como o presidente do empobrecimento, a menos 
que seja substituído por alguém que se disponha a fazer o serviço sujo.
Que serviço sujo? Ora, piorar drasticamente as condições de trabalho assalariado no país, dificultar e 
arrochar aposentadorias, reduzir gastos com programas sociais, com Saúde, com Educação, com 
Saneamento, enfim, o serviço sujo será o Estado mais uma vez tirar do pobre para dar ao rico, como 
sempre ocorreu na história deste país.
Essa reflexão está sendo feita no momento em que outro presidente se encontra ameaçado de perder 
o cargo em menos de um ano.
Temer pode ser cassado em alguma ou em todas as ações que os derrotados em segundo turno na 
eleição presidencial de 2014 impetraram no TSE pedindo a perda do mandato da chapa vencedora ou 
então por conta de envolvimento em corrupção nos crimes investigados pela Lava Jato ou ainda pelo 
envolvimento nas estripulias de Geddel Vieira Lima.
Essa instabilidade também de Temer está ajudando a manter a economia rastejante porque ninguém 
vai querer saber de investir sem saber quem vai estar governando o Brasil no futuro imediato.
O fora Temer já, portanto, é bom que aconteça antes do fim deste ano. Teremos, então, eleições 
diretas e um presidente legítimo.
Pode ser que a direita ganhe? Pode, ainda está forte, apesar de já ter muita gente revendo sua decisão 
de apoiar o golpe. Porém, a vantagem de haver eleição presidencial já é que Lula poderia concorrer. 
E vencer.
Não acredita? Tudo bem, não haverá eleição nenhuma mesmo… Porque não haverá tempo.
Nem com a velocidade antipetista da Justiça seria possível cassar Temer em 2016. E com o alvo não 
sendo petista é que nada aconteceria mesmo. Desse modo, se o presidente da República for cassado 
será no ano que vem.
Se Temer for cassado em 2017, ou pelo TSE ou por corrupção (junto com Geddel ou pela Lava Jato), 
aí haverá eleição indireta, Colégio Eleitoral, como na ditadura militar.
O presidente biônico será escolhido pelo Congresso Nacional e já há um candidato de “consenso” 
entre os golpistas da mídia, do Legislativo e do Judiciário:
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Acredita não? Então veja o balão de ensaio que o tucanão mandou seu secretário pessoal divulgar na 
Folha há pouco tempo.
—- foto fhc forever 1
Seria a “solução”, segundo os acólitos de FHC. Ele governaria pelo resto do mandato de Temer, 
agora cassado pelo TSE, pelo Congresso ou até pelo STF.
Claro que caberia a ele fazer o serviço sujo, a menos que derrubem Temer só após ele fazer esse 
serviço.
Seja como for, com o histórico que tem Fernando Henrique Cardoso, é bom que todos tenhamos 
claro que se ele for indicado presidente biônico da República Federativa do Brasil, no mínimo 
governará seis anos.
Mas poderia chegar a dez, porque, assim como em 1997 ele comprou a própria reeleição por 200 mil 
reais cada voto no Congresso, em 2017, vinte anos depois, ele certamente não hesitaria em fazer 
aprovar mudança na lei que lhe permitisse disputar a eleição de 2018 e, depois, a reeleição em 2022, 
de modo que, em tese, poderia governar até 2026.
Sim, FHC tem oitenta anos, mas saúde não lhe falta. Anda até de namorada nova, quase cinquenta 
anos mais nova do que ele. Aposto que governa até 2026 com um pé nas costas.
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PEC 55: VEJA QUEM SÃO OS SENADORES QUE VOTARAM CONTRA OS POBRES, A FAVOR DOS RICOS



Por 61 a 14, o Senado aprovou nessa terça-feira (29/11), em primeiro turno, a PEC 55.
“É a continuação do golpe”, como denunciou da tribuna o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “Uma
vergonha!”
Golpe de classe contra a população mais pobre, a educação e a saúde públicas, a favor do capital 
financeiro.
Na fotomontagem acima, estão nove dos senadores que votaram contra o povo: Marta Suplicy 
(PMDB-SP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Ana Amélia (PP-RS), Álvaro Dias (PV-PR), José 
Agripino (DEM-RN), Fernando Coelho (PSB-PE) e os tucanos Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes
(SP) e Antonio Anastasia (MG).

Veja a lista completa de votação.



FASCISTAS BOSTONISTAS ASSUMEM PROVOCAÇÕES NAS MANIFESTAÇÔES



PRAÇA DE GUERRA: ESTUDANTES CONTRA A PEC 55 SÃO MASSACRADOS EM 
BRASÍLIA; ORDEM ERA “ATACAR SEM NEGOCIAÇÃO”, DISSERAM POLICIAIS

PALÁCIO DO PLANALTO PODE ESTAR POR TRÁS DOS ATAQUES


da página deputado Paulo Pimenta

Com extrema violência, gás e bombas, a Polícia Militar do DF massacrou estudantes que realizavam 
manifestação, em frente ao Congresso Nacional, contra a Pec 55. Militantes de extrema-direita 
estavam infiltrados na manifestação provocando quebra-quebra para causar tumulto e ação da Polícia 
contra os estudantes.
Uma mulher que protestava contra a Pec 55 foi agredida. Já no chão, teve a cabeça chutada por um 
policial, gerando indignação dos manifestantes.
Parlamentares do PT chegaram ao local para negociar o fim do massacre, mas as autoridades 
policiais não aceitaram qualquer acordo, e continuaram avançado sobre a população. Os deputados e 
deputadas por diversas vezes tentaram fazer um cordão em frente aos policiais, em uma tentativa de 
proteger os manifestantes.
O deputado Paulo Pimenta tentou intervir de maneira reiterada, pedindo à Polícia o fim dos ataques, 
do gás e do lançamento de bombas, para que os parlamentares pudessem conversar com os 
estudantes. Mas, como afirmou um policial, a ordem era “atacar”.
Acredita-se que a ordem de ataque possa ter vindo do Palácio do Planalto, por meio do Ministro da 
Justiça, Alexandre de Moraes, já que a operação que ocorreu nesta tarde em Brasília conteve muita 
violência, semelhante as ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo, quando Alexandre de 
Morais era secretário de Segurança de Geraldo Alckmin.

Posto, por relevantíssimo, o vídeo em que o deputado Paulo Pimenta denuncia a presença de grupos 
pró-Bolsonaro no meio da manifestação anti-PEC, para fazer provocações.





O ABUSO DE AUTORIDADE É APROVADO


"Avanços democráticos se fazem defendendo a Constituição, não agindo contra ela" 

Câmara dos Deputados passou a madrugada desta quarta-feira (30) votando emendas e derrubando 
vários pontos mais ridículos das dez medidas anticorrupção do Ministério Público.
(...) A primeira atitude dos deputados na madrugada foi incluir emenda com a possibilidade de 
punição de magistrados e integrantes do Ministério Público por crime de abuso de autoridade.
(...) Os parlamentares retiraram ainda a instituição do chamado "delator do bem", pessoa que 
ganharia uma recompensa por entregar a autoridades crimes do qual não participe, mas que tenha 
conhecimento. A medida (...) foi classificada jocosamente por deputados como "regulamentação da 
profissão de dedo-duro".

O que o ministério público federal entende de "avanço democrático"?
Chega a ser uma pilhéria ler-se na Folha de São Paulo, ontem, artigo subscrito pelo Senhor Procurador-Geral da República a defender as famigeradas "10 Medidas", difundidas em estrondosa campanha institucional pelo ministério público federal. Foram as propostas qualificadas por S. Exª como "avanço democrático", pois seriam "fruto de uma longa e bem-sucedida iniciativa que angariou amplo apoio popular, já que mais de 2 milhões de brasileiros o subscreveram”.
Nunca é demais reafirmar que as chamadas "10 medidas" são objeto de intensa publicidade feita com recursos públicos. Nada têm de iniciativa popular, mas, sim de iniciativa corporativa vendida como remédio necessário para o "combate à corrupção" e, em verdade, não passa de um grande engodo para que a sociedade venha a aceitar restrições a garantias fundamentais.
Assinaram-na 2 milhões de incautos ou desinformados, havendo, antes, a opinião pública, sido bombardeada com notícias e editoriais que vendiam a corrupção como o maior mal do País. Uma autêntica campanha de argumentos ad terrorem.
Por detrás de tudo está um projeto de poder corporativo, que torna os órgãos do complexo policial-judicial intangíveis pelos abusos que vêm cometendo em suas ruidosas investigações por forças-tarefa. Pretendem aproveitar provas ilícitas, querem o poder de amplo plea bargain a condenar cidadãos por acordos que dispensem a instrução criminal, sonham em poderem armar situações de ofertas ilusórias de peita para testar integridade de funcionários, gostariam de tornar o habeas corpus mais burocrático, impedindo juízes de concedê-lo ex officio sem audiência prévia do ministério público e por aí vai.
O ministério público não tem se revelado uma instituição merecedora de tamanha confiança que lhe permita agir sub-repticiamente contra a cidadania. Tem evoluído, isto sim, a um monstrengo indomável pelo estado democrático de direito, megalomaníaco, a querer sufocar todos outros formadores da vontade política da Nação. Quer-se ungido por indiscutível superioridade moral que, no fundo, não passa de arrogância e prepotência.
Querer qualificar isso de "avanço democrático" é o cúmulo da falta de auto-crítica. Avanços democráticos se fazem, antes de mais nada, defendendo a constituição e não agindo contra ela. Onde estava o ministério público quando um deputado quadrilheiro, hoje preso por representar risco à ordem pública, logrou movimentar-se para destituir a presidenta democraticamente eleita? Onde estava o ministério público quando o Sr. Moro divulgou criminosamente interceptações feitas em chamadas da presidenta da república? Onde estava o ministério público quando ministro supremo indisfarçavelmente partidário da então oposição, impediu a entrada em exercício do ministro-chefe da casa civil nomeado pela presidenta da república, utilizando-se como "prova" de desvio de finalidade de sua nomeação interceptações flagrantemente ilegais? Onde estava o republicanismo do ministério público quando determinou com bumbo e fanfarra a instauração de inquérito contra a presidenta da republica por fato à toda evidência fútil às vésperas de seu julgamento pelo Senado?
A atual administração do ministério público federal não tem o direito de pronunciar a palavra "democracia", porque se associou, com ações e omissões, às forças do atraso, carregando em suas costas o peso de parte decisiva do golpe contra um governo legítimo para permitir se instaurar um regime autoritário de rapina das conquistas sociais, de desprezo aos direitos fundamentais e de cupidez com a pratica de desvio de poder para o atendimento de interesses privados escusos. A inação desse ministério público que fala de democracia foi causa eficiente para sacrifica-la. E agora quer posar de força moral para "combater" a corrupção, como se fosse travar uma guerra em que as convenções de Genebra e da Haia na têm aplicação: tempos extraordinários exigem medidas extraordinárias, não é, Senhor Procurador-geral?
Ninguém nega a importância de ações de controle da corrupção. Mas não se pode vender a ideia que um direito penal que distinga entre pessoas de bem e pessoas mais propensas ao crime, ou seja, inimigos, possa validamente fazer esse serviço. Um direito penal dessa espécie é a confissão do fracasso do próprio controle, é direito penal simbólico a servir de escusa para a incompetência em formular e implementar políticas estruturantes contra a corrupção. Serve apenas para desopilar o fígado de uma sociedade cheia de ódios e fobias, adredemente incutidas em seu seio para se tornar manipulável por esse tipo de campanha que só tem por resultado a alavancagem do poder corporativo.
Acorda, Brasil, pois "tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá! Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar! Tem gente enganando a gente: veja a nossa vida como está... Mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo. Quem acredita sempre alcança!" , para lembrar de rica lição de vida de Renato Russo.
Eugênio Aragão, ex-Ministro da Justiça

terça-feira, 29 de novembro de 2016

URGENTE: ESTADO DE EXCEÇÃO EM BRASÍLIA


Não à PEC 55! 



A Polícia Militar ataca, com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes, os trabalhadores e os estudantes que estão em frente ao Senado protestando contra a PEC 241/55.
Uma garota passou mal e foi auxiliada por manifestantes.



De acordo com a Polícia Legislativa, mais de 12 mil pessoas participaram da manifestação.
Confira o momento em que tem início a ação violenta da PM:


DESMASCARANDO O MORO


Os Lava Joticos se sentiram ofendidos com a pergunta da defesa de Lula sobre "delações a la 
carte"

Cíntia Alves

Jornal GGN – O juiz Sergio Moro saiu em defesa da Lava Jato durante a audiência do doleiro Alberto Youssef, que testemunho, na semana passada, no processo em que Lula é acusado de receber propinas da OAS na forma de um apartamento no Guarujá, entre outras vantagens ilícitas.
A partir dos 34 minutos do vídeo abaixo, o advogado José Roberto Batochio, defensor de Lula, tenta fazer uma “última pergunta” da defesa a Youssef.



"Comenta-se no meio forense, pelo menos em algum setor dele, que existe uma delação que se denominou delação premiada a la carte”, disse Batochio.

Moro imediatamente decide interromper Batochio: “Doutor, decline quem comenta isso. Isso é calunioso, inclusive! Eu peço que decline quem é [que comenta isso]”, disse o juiz.

“É um comentário geral. Eu ouvi no meio dos advogados. É objeto, se Vossa Excelência quiser, inclusive, em fonte abertas. Existem sites que noticiaram isso citando nomes”, respondeu Batochio.

Moro insistiu: “Já que a afirmação contém um tom calunioso, peço que o doutor decline.”

“Calunioso a quem?”, rebateu Batochio.

“Calunioso a parte do Ministério Público...”, disse Moro. Antes de conseguir concluir o raciocínio, um procurador da República que acompanha a audiência decidiu completar a resposta do juiz: “[calunioso] à Justiça, à administração da Justiça, porque fazer uma colaboração a la carte pressupõe que tem uma outra parte: o Ministério Público precisa da homologação da Justiça.”

O procurador disse ainda que considera “ofensiva a pergunta” de Batochio, além de “desnecessária”.

O advogado de Lula devolve questionando o procedimento do MPF na presente ação: “Acho que muito mais ofensivo é uma acusação que não tem razão de ser,  manifestamente improcedente e ilegal.”

O site mencionado a Moro, segundo Batochio, é o Consultor Jurídico. O advogado referia-se possivelmente a este artigo, muito anterior à Lava Jato, de 2006, quando estava em voga no Paraná o caso Banestado, também estrelado por Youssef.

No artigo, um grupo de advogados – a maioria, de maneira anônima – manifesta repúdio a uma prática recorrente naquele estado: “(...) ofertar ao acusado [de crimes financeiros, principalmente] uma lista de possíveis pessoas a serem denunciadas em troca de redução de pena.”

A “maquinação a la carte” teria sido reproduzida num grau mais elevado pela força-tarefa da Lava Jato, acredita a defesa de Lula.

Moro, depois de muita discussão, permitiu que a pergunta fosse feita a Youssef. O doleiro negou conhecer o que significa a expressão “delação a la carte”. Batochio esclareceu seu ponto: “Delação a lar carte seria a apresentação dos nomes e a sugestão para que se trouxessem fatos que incrimassem esses nomes previamentes apresentados.”
Youssef respondeu, por fim, que não tem conhecimento de que essa seja a prática na Lava Jato e afirmou que sua colaboração premiada não foi feita dessa maneira.
DELATOR DE PLANTÃO
Batochio já havia levantado esse tema diante de Moro em outra audiência.
Ao interrogar o ex-senador Delcídio do Amaral, o advogado quis saber se Delcídio era um “delator de plantão” que também teria aderido à colaboração a la carte.
A ideia seria mostrar que quando o Ministério Público Federal não tem provas para dar materialidade a uma acusação, um delator é convocado para resolver essa “deficiência”.

MORO FOGE DO BRASIL E PEDE LICENÇA PARA PASSAR UM ANO NOS EUA


Juiz federal Sergio Moro protocolou nesta segunda-feira 28 um pedido de licença acadêmica na 
Universidade Federal do Paraná, de Curitiba, para ir aos Estados Unidos, onde pretende 
passar um ano estudando, depois de concluída a Operação Lava Jato; o magistrado estaria 
aguardando a deliberação do Conselho Universitário da UFPR; a informação foi confirmada à 
colunista Mônica Bergamo pela secretária do departamento de ciências jurídicas da 
instituição, que não detalhou os motivos; a viagem estaria sendo planejada para 2018 ou 2019.

Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro pediu uma licença acadêmica na Universidade Federal do 
Paraná, na cidade de Curitiba, para passar um ano nos Estados Unidos.
O juiz tem como objetivo estudar nos EUA depois de concluída a Operação Lava Jato, segundo a 
colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. O magistrado estaria aguardando a deliberação do 
Conselho Universitário da UFPR.
A informação foi confirmada à colunista pela secretária do departamento de ciências jurídicas da 
instituição, que não detalhou as razões para o juiz protocolar o pedido. Segundo ela, a viagem estaria 
sendo planejada para 2018 ou 2019.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Moro negou ter pedido afastamento da UFPR. Na 
instituição, o juiz da Lava Jato dá aulas de Direito e recebe R$ 3 mil por mês, segundo a coluna Expresso, da Época.
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LULA: QUE O PODER VOLTE AO POVO!


Lula: que o poder volte ao povo! Eleição já! 

Do Uol


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (29) que não é a favor de um 
impeachment do presidente Michel Temer, mas defendeu eleições diretas para o "povo voltar a 
exercer seu direito de voto".
(...)"Eu gostaria que tivesse eleição direta para presidente da República, que se marcasse uma 
data, convocasse eleições e povo pudesse voltar a exercer seu direito de voto", disse Lula.
Na entrevista, Lula também voltou a dizer que poderá ser candidato à Presidência em 2018.
(...)

Em entrevista ao jornalista Roberto Navarro, o ex presidente Lula faz alerta às consequências 
sócio-econômicas da implementação de uma política de austeridade que tenha como base 
executar cortes nos gastos sociais.





O antijornalismo do Catraca Livre em sua exploração da tragédia da Chapecoense


Vale tudo por um clique.....  Isto se chama clickbait

por : Kiko Nogueira

O Catraca Livre está aprendendo a duras penas uma lição sobre os limites da busca por audiência na Internet.
Milhares de pessoas estão criticando o site por se aproveitar da tragédia da Chapecoense para tentar emplacar notas francamente apelativas. Uma delas é sobre selfies de pessoas em seu último dia de vida, ilustradas por dois atletas do time. Outra sobre vídeos em aviões que sofreram acidente. Outra, ainda, a respeito de “mitos e verdades” sobre viagens aéreas.

Do triste episódio, mesmo, nada. Da equipe, nada. Nem de vítimas ou sobreviventes.

No Facebook e no Twitter, é um massacre de internautas. O site está sendo chamado de oportunista, vergonhoso e sensacionalista, entre outros adjetivos mais pesados.
O que o Catraca Livre faz é clickbait.
Segundo a Wikipedia, trata-se de “um termo pejorativo que se refere a conteúdo da internet destinado à geração de receita de publicidade on-line, normalmente às custas da qualidade e da precisão da informação, por meio de manchetes sensacionalistas e/ou imagens em miniatura chamativas para atrair cliques e incentivar o compartilhamento do material pelas redes sociais”.
O Buzz Fedd, com suas listas abstrusas, virou um antiexemplo jornalístico por abusar desse recurso.
Num artigo no Guardian de julho deste ano, a jornalista Katherine Viner analisou o fenômeno e escreveu que “almejar o clique barato dispensando a acurácia e a veracidade destrói os valores do jornalismo e da verdade”.
É evidente que o problema não é abordar os diversos aspectos de um evento e nem o fato de ter muita gente lendo — mas como abordar e o que abordar. Não vale tudo.
Diante da debacle, o Catraca Livre emitiu uma nota desastrosa, tentando justificar o injustificável, abaixo da palavra “luto” num quadro preto com letras em branco:
“Em momentos assim, o pânico se espraia: é necessário mostrar que o avião é o meio mais seguro de transporte. É necessário analisar com frieza as causas do acidente para que tragédias assim sejam evitadas.
É um meio de contribuir para que as pessoas saibam lidar com problemas. Estamos, como a nação, de luto. Mas precisamos não apenas lamentar, mas informar.”
Falta explicar que tipo de contribuição traz uma matéria sobre auto retratos de gente que ia morrer. A dos mitos sobre aviões esclarece que não é verdade que você pode ser “sugado pelo vaso sanitário”.
Há um preço alto a ser cobrado por tratar as pessoas como idiotas.