quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O MOTIVO DO GOLPE: BRASIL TERÁ MAIOR CRESCIMENTO GLOBAL NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO


No momento em que o Congresso discute a abertura do pré-sal a estrangeiros, um relatório 
mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta quarta-
feira 10, elevou a previsão para a produção da commodity no Brasil para este ano; expectativa 
de produção média brasileira subiu para 3,11 milhões de barris/dia, uma elevação de 10 mil 
barris diários de petróleo (BPD); já para 2017, a entidade prevê um aumento expressivo de 
produção no Brasil, de 260 mil barris diários; trata-se do maior volume entre todos os países 
produtores de fora do cartel; entidades do setor no País são totalmente contrárias à proposta 
do governo interino, de abrir a exploração do pré-sal a companhias estrangeiras.

247 – Um relatório mensal divulgado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) 
nesta quarta-feira 10 pode arrefecer ainda mais os ânimos de quem debate a abertura da exploração 
do pré-sal no Brasil a empresas estrangeiras.
Isso porque os números referentes ao Brasil apontam para um ligeiro crescimento na produção de 
2016 e uma elevação expressiva em 2017, alcançando o maior volume entre todos os países 
produtores de petróleo de fora do cartel. No cenário global, a produção brasileira crescerá quase o 
dobro do Canadá, o segundo do ranking.
Para esse ano, a expectativa de produção média brasileira subiu para 3,11 milhões de barris/dia, uma 
elevação de 10 mil barris diários de petróleo (BPD). Já para 2017, a Opep prevê um aumento de 260 
mil barris diários.
O documento informa, segundo o correspondente Fernando Nakagawa, do Estado de S. Paulo, que 
os números desse ano foram ajustados diante de uma melhora recente na produção do Brasil, 
especialmente no campo de Lula. Em 2017, o aumento será gerado principalmente devido ao início 
de funcionamento se sete novas plataformas.
Entidades do setor petroleiro no País, especialmente a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que 
representa a categoria, são totalmente contrárias à proposta do governo interino de Michel Temer de 
abrir a exploração do pré-sal a companhias estrangeiras. O presidente da Petrobras indicado por 
Temer, Pedro Parente, defende enfaticamente essa mudança de regras desde quando assumiu a estatal.
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