quarta-feira, 10 de agosto de 2016

ENQUANTO ISSO..... MAIA PÕE EM MARCHA PLANO PARA SALVAR CUNHA


No mesmo dia em que o Senado avançou mais uma casa no golpe contra a democracia 
brasileira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sinalizou que vai jogar a cassação de 
Eduardo Cunha para o fim de setembro, em plena eleição municipal, quando pode não haver 
quórum na casa; ontem, o delator Júlio Camargo afirmou ter ouvido do próprio Cunha que o 
ex-presidente da Câmara sustentava financeiramente mais de 200 deputados; enquanto a 
presidente eleita caminha para o afastamento sem que tenha cometido crime de 
responsabilidade, Cunha, acusado de vários crimes, vem sendo protegido por seus pares, que 
temem eventual delação premiada.

247 – A natureza do golpe brasileiro está cada vez mais escancarada: cassa-se a presidente honesta e
chantageada pelo parlamento, enquanto se preserva o chantagista.
No mesmo dia em que o Senado avançou mais uma casa no golpe contra a democracia brasileira, o 
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sinalizou que vai jogar a cassação de Eduardo Cunha para o 
fim de setembro, em plena eleição municipal, quando pode não haver quórum na casa.
Ontem, o delator Júlio Camargo afirmou ter ouvido do próprio Cunha que o ex-presidente da Câmara 
sustentava financeiramente mais de 200 deputados (leia aqui).
Leia, abaixo, informações sobra a manobra de Maia, publicadas noPainel:
Primeira ela Rodrigo Maia dá sinais de que pretende pautar a cassação de Eduardo Cunha depois da 
decisão sobre o impeachment de Dilma — como defende o Planalto e não como quer a oposição. O 
presidente da Câmara divulgará nesta quarta o calendário das três próximas semanas de votação. 
Quer votar projetos e medidas provisórias antes da cassação. A semana de 12 de setembro começa a 
ganhar a simpatia de líderes partidários. A data, no meio do processo eleitoral, favorece a falta de 
quorum.
Jurisprudência O PMDB foi ver quantos dias em média um processo de cassação foi votado depois 
de sua leitura em plenário. O resultado é de 40 a 45 dias, o que, aplicado no caso de Cunha, chegaria 
ao fim de setembro.
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