ATO PRÓ-BARBOSA REÚNE APENAS 29 E PEDE ARMAS. Manifestação contra a
corrupção no Brasil usou a imagem do presidente do STF e do líder sul-africano Nelson
Mandela. Um pequeno grupo de 29 manifestantes, convocado por maçons e pela entidade
Movimento Brasil Merece Mais, realizou no último domingo um ato em apoio a Joaquim
Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. "A maçonaria não faz protesto, mas, os
maçons sim", explica Fernando Colacioppo.
Agora, Barbosa acaba de tomar uma decisão na direção oposta, que beneficia um desembargador de São Paulo, que foi afastado do cargo por suspeita de corrupção. Trata-se de Arthur del Guércio Filho, que caiu após investigações da Polícia Federal apontarem que ele cobrava favores financeiros dos advogados com processos que tramitavam no tribunal. As propinas, cobradas por SMS, chegavam a R$ 35 mil nas ações, segundo a PF.
O desembargador foi afastado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mas Barbosa acaba de beneficiá-lo. Uma decisão polêmica, revelada nesta segunda-feira pelo jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo (leia aqui), obriga o TJ a voltar a pagar os proventos integrais ao juiz suspeito de corrupção. Ele está afastado do cargo desde 3 de abril e é alvo de um processo disciplinar.
“Apenas a instauração do processo administrativo disciplinar não legitima a supressão de quaisquer verbas na remuneração dos magistrados”, assinalou o ministro Joaquim Barbosa, em sua decisão. O desembargador tinha o hábito de enviar torpedos por celular para advogados solicitando quantias em dinheiro. “Tudo a sugerir um verdadeiro padrão de comportamento desbordante da mais comezinha postura expectável de um magistrado”, disse o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, quando foi aberto o procedimento disciplinar, há 8 meses.
Confira a íntegra da decisão
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