segunda-feira, 20 de novembro de 2017

MORRE, AOS 83 ANOS, O ASSASSINO EM SÉRIE CHARLES MANSON


O assassino em série Charles Manson, um dos criminosos mais famosos do século 20, morreu 
nesta segunda-feira (20), aos 83 anos, em um hospital da Califórnia, informou a irmã de uma 
de suas vítimas ao portal TMZ; Manson abalou os Estados Unidos (EUA) em agosto de 1969 
com uma onda de violência, na qual ele e seus seguidores, fãs de uma seita e conhecidos como 
"a família Manson", mataram sete pessoas para provocar uma guerra racial; crimes 
comoveram a sociedade americana e marcaram simbolicamente um ponto na contracultura 
dos anos 60 e do movimento hippie.

Agência EFE - O assassino em série Charles Manson, um dos criminosos mais famosos do século 
20, morreu nesta segunda-feira (20), aos 83 anos, em um hospital da Califórnia, informou a irmã de 
uma de suas vítimas ao portal TMZ.
Manson abalou os Estados Unidos (EUA) em agosto de 1969 com uma onda de violência, na qual 
ele e seus seguidores, fãs de uma seita e conhecidos como "a família Manson", mataram sete pessoas 
para provocar uma guerra racial.
Os crimes comoveram a sociedade americana e marcaram simbolicamente um ponto na contracultura 
dos anos 60 e do movimento hippie.
Entre os assassinados está a atriz Sharon Tate, que estava prestes a dar à luz o primeiro filho, fruto de 
sua relação com o diretor Roman Polanski.
Os assassinos usaram o sangue de suas vítimas para escrever mensagens nas paredes, enquanto 
seguiam as instruções que acreditavam escutar na canção Helter Skelter, dos Beatles.
Manson somava centenas de sanções por mau comportamento na prisão, onde também gravou uma 
tatuagem em forma de uma suástica.
O assassino em série morreu em um hospital da cidade de Bakersfield, disse à TMZ a irmã de 
Sharon Tate, após receber um telefonema de oficiais de Corcoran State, a prisão onde estava 
Manson, condenado em 1971 pelo seu papel na organização e no planejamento dos assassinatos 
cometidos por seus seguidores.
Manson foi condenado a morrer na câmara de gás em 1971. A pena capital foi transformada para 
prisão perpétua depois que os tribunais declararam inconstitucional punir com a morte os detentos no 
estado da Califórnia.
Após sete anos de prisão, ele foi declarado em condições de obter a liberdade condicional, que foi 
repetidamente negada sob a alegação de que era um preso ainda muito perigoso.
Nos últimos 20 anos, Manson sempre se negou a comparecer às suas audiências para liberdade 
condicional. Em entrevista à revista Vanity Fair, em 2011, se descreveu como um homem 
"mesquinho, sujo, fugitivo e ruim", acrescentando que foi condenado por "ser a vontade de Deus".
Em reportagem publicada em 1970 pela revista Rolling Stone, sobre os assassinatos feitos pela 
"família", foi considerado "o homem vivo mais perigoso do mundo".
Leslie Van Houten, o membro mais jovem do clã, explicou que Manson havia feito neles "lavagem 
cerebral" com sexo, LSD, leituras constantes de passagens da Bíblia, repetidas escutas do disco 
"White Album", dos Beatles, e outros textos sobre o seu desejo de lançar uma revolução.
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