quinta-feira, 25 de maio de 2017

LENIN MORENO TOMOU POSSE COMO NOVO PRESIDENTE DO EQUADOR


Rafael Correa (esq.) e o agora presidente Lenín Moreno, durante posse deste último no 
Equador. Após a posse de Moreno, presidente do Parlamento empossou o vice-presidente Jorge 
Glas Espinel, que permanece no cargo.

O novo presidente do Equador, Lenín Moreno, tomou posse nesta quarta-feira (24/05) para o 
mandato 2017-2021 em uma cerimônia na Assembleia Nacional diante de centenas de convidados.
Moreno prestou o juramento ao cargo ao presidente do Parlamento, o governista José Serrano, e 
recebeu a faixa de seu agora antecessor, Rafael Correa. “Hoje, se unem o passado, o presente e o 
futuro que se está construindo há dez anos”, afirmou o novo presidente.
A Assembleia Nacional, em Quito, foi o palco da transferência de poderes entre Correa e Moreno, 
que em 2 de abril derrotou o conservador Guillermo Lasso no segundo turno das eleições com 
51,16% dos votos. Após a posse de Moreno, Serrano tomou o juramento do vice-presidente Jorge 
Glas Espinel, que permanece no cargo. 
 

O embaixador do Equador na OEA (Organização dos Estados Americanos), Marco Vinicio Albuja, 
solicitou nesta quarta-feira (24/05) à delegação brasileira que explique no organismo a crise política 
no país, após as denúncias de corrupção contra Michel Temer. 
O diplomata equatoriano disse que "há alguns dias há notícias muito graves a respeito da situação no 
Brasil" e as "afetações de caráter regional" lhe "obrigam a solicitar" esclarecimentos à delegação 
brasileira.
O embaixador do Equador na OEA introduziu o tema de acordo com "os princípios democráticos de 
nossa organização", mas oito países se opuseram a abordar o assunto na sessão ordinária realizada 
hoje em Washington.
Por sua parte, o embaixador brasileiro, José Luiz Machado, explicou que "o tema está no sistema 
judicial", defendeu que no Brasil se continua respeitando "as liberdades e a democracia" e qualificou 
a proposta equatoriana como uma "tentativa para mudar o foco" antes da reunião de chanceleres 
sobre a Venezuela marcada para o dia 31 de maio.  
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