Rafael Correa (esq.) e o agora presidente Lenín Moreno, durante posse deste último no
Equador. Após a posse de Moreno, presidente do Parlamento empossou o vice-presidente Jorge
Glas Espinel, que permanece no cargo.
O novo presidente do Equador, Lenín Moreno, tomou posse nesta quarta-feira (24/05) para o
O novo presidente do Equador, Lenín Moreno, tomou posse nesta quarta-feira (24/05) para o
mandato 2017-2021 em uma cerimônia na Assembleia Nacional diante de centenas de convidados.
Moreno prestou o juramento ao cargo ao presidente do Parlamento, o governista José Serrano, e
recebeu a faixa de seu agora antecessor, Rafael Correa. “Hoje, se unem o passado, o presente e o
futuro que se está construindo há dez anos”, afirmou o novo presidente.
A Assembleia Nacional, em Quito, foi o palco da transferência de poderes entre Correa e Moreno,
que em 2 de abril derrotou o conservador Guillermo Lasso no segundo turno das eleições com
51,16% dos votos. Após a posse de Moreno, Serrano tomou o juramento do vice-presidente Jorge
Glas Espinel, que permanece no cargo.
O embaixador do Equador na OEA (Organização dos Estados Americanos), Marco Vinicio Albuja,
solicitou nesta quarta-feira (24/05) à delegação brasileira que explique no organismo a crise política
no país, após as denúncias de corrupção contra Michel Temer.
O diplomata equatoriano disse que "há alguns dias há notícias muito graves a respeito da situação no
Brasil" e as "afetações de caráter regional" lhe "obrigam a solicitar" esclarecimentos à delegação
brasileira.
O embaixador do Equador na OEA introduziu o tema de acordo com "os princípios democráticos de
nossa organização", mas oito países se opuseram a abordar o assunto na sessão ordinária realizada
hoje em Washington.
Por sua parte, o embaixador brasileiro, José Luiz Machado, explicou que "o tema está no sistema
Por sua parte, o embaixador brasileiro, José Luiz Machado, explicou que "o tema está no sistema
judicial", defendeu que no Brasil se continua respeitando "as liberdades e a democracia" e qualificou
a proposta equatoriana como uma "tentativa para mudar o foco" antes da reunião de chanceleres
sobre a Venezuela marcada para o dia 31 de maio.
_________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário