sábado, 24 de setembro de 2016

ALÔ, ALÔ MIDIOTA !! QUEM VAI PAGAR A NOVA PARCERIA DO ILEGITIMO COM O MBL É VOCÊ !!


“Quem é trouxa aqui levanta a mão”

por : Kiko Nogueira

Só um idiota pode se surpreender com a notícia de que o MBL foi convocado pelo governo Temer
para ajudar a pensar em estratégias para comunicar as reformas da Previdência e do trabalho.
Só um imbecil pode achar isso vai dar certo.
O MBL está virtualmente morto, como o governo Temer. A última manifestação convocada pelos 
kataguiris tinha menos de mil pessoas na Paulista. É um caso de auto desmoralização.
Nesse sentido, é o casamento perfeito com uma gestão que, segundo o último Ibope, tem avaliação 
negativa em 41 grandes cidades pesquisadas.
Renan Santos, um dos 739 líderes da milícia, esteve com Moreira Franco — oficialmente secretário 
do Programa de Parcerias de Investimentos, na vida real eminência parda e, segundo Cunha, 
“cérebro” de Temer.
Moreira, diz Mônica Bergamo, quer aproveitar a “expertise de mobilização, a sensibilidade, o fato de 
o MBL estar sentindo o pulso das ruas” para que eles ajudem a parte da comunicação e a mobilizar 
as redes sociais.
Renan afirma que não acha “má ideia”. Claro que não. O que o PMDB fará é continuar pagando suas 
contas, como sempre fez. Seja qual for o preço dessa ideia estúpida dos trapalhões do Planalto, vai 
sair do seu bolso.
O MBL enganou milhares de coxinhas que queriam ser enganados com uma conversa mole de que 
era “apartidário” e contra a corrupção. Nunca foi, mas foi vendido assim.
Renan está em casa na companhia dos gangsteres de Michel. Responde a 16 ações cíveis e 45 
processos trabalhistas. A dívida na Justiça, de acordo com o Uol, é de R$ 4,9 milhões.
O grupelho está recomendando voto em 42 candidatos pelo Brasil: dez do DEM, dez do PSDB, mais 
alguns do PP, PTB e PMDB. Em junho, um coordenador do MBL no Espírito Santo, Bráulio Fazolo, 
deu uma entrevista aMarcos Sacramento, do DCM, contando como entrava a grana.
Alguns trechos:

“Uma coisa que eu quero que fique clara é que o movimento recebeu dinheiro do PMDB. Não só 
do PMDB mas de alguns outros partidos, mas vou citar o PMDB em especial porque o nome do 
partido foi falado internamente nas reuniões. É um assunto que a gente nunca levou para fora 
dos grupos internos, dos núcleos. O MBL tem vários grupos abertos para quem diz simpatizar com 
a causa, e essas situações não são levadas para esses grupos, são tratadas em grupos internos. 
Essa questão do PMDB ter destinado fundos para pixulecos, panfletos, movimentação de pessoas 
que foram a Brasília acompanhar o impeachment sempre foi tratada com bastante tranquilidade, 
porque eles passavam para a gente que o PMDB era uma peça fundamental no impeachment.

Houve manifestações que custaram uns 60 mil reais e a gente sabe que não eram recursos 
angariados entre os integrantes, que na maior parte da sua composição têm uma certa restrição 
financeira, não são pessoas ‘bem de vida’. Assim, a gente começou a cobrar transparência sobre 
esses recursos e isso era sempre desconversado nas reuniões.

Inclusive algumas pessoas que bateram, persistiram na tecla, nessa pauta, foram convidadas a 
sair do grupo, foram consideradas pessoas de esquerda. É um assunto que nunca foi tratado 
muito bem, mas a gente sabia que existia o dinheiro que vinha do PMDB, a gente não sabia 
quanto, da mão de quem ele vinha e como esse dinheiro estava sendo aplicado. Para onde ele 
estava indo? Como ele estava sendo movimentado, na conta de quem? Ficavam sempre perguntas 
sem resposta.

O MBL tinha uma estrutura montada, uma casa, o MBL não ficou acampado, as pessoas da 
coordenação não ficaram acampadas na votação do impeachment. A coordenação tinha um ‘QG’, 
uma casa que foi cedida por um deputado desconhecido, que a gente não sabe quem é, com carro 
disponível que levava e buscava as pessoas. (…)

Antes da votação houve um acampamento. Nessa época o MBL não tinha essa afinidade, esse 
encontro do MBL com o PMDB. Depois que o MBL chegou ao PMDB e o partido começou a 
ajudar, a estrutura do MBL deu uma mudada. Em Brasília havia um lugar pra ficar, carro para 
levar as pessoas, alimentação. Isso foi depois. O acampamento foi no começo das movimentações 
para abertura do processo. Na votação já tinha essa cooperação do PMDB com o movimento.”

Renan mesmo admitiu que eles eram sustentados por essa turma num áudio vazado (ouça abaixo). O 
que o governo Temer está fazendo agora é manter acesa a chama da relação com seus sócios.

Nenhum comentário: